Compositor: Aaron Díaz / Carlos Ponce
Ela é dona de uma calma que derrete
Que contagia, de uma magia que é um jogo de sublime adivinhação
Se ela quer me alcança, mas não desce do céu sozinha sabe que o silêncio sabe mal
Ela é dona de um passado mais escuro
Que seu cabelo, de um lenço encharcado de desânimo e vingança
Ela caminha e não avança
Ela não levanta do chão, sozinha sabe que o silêncio sabe mal
E deixa você assim, sem reação assim, sem saber que fazer nem que dizer
E leva-o assim, rendido assim, porque é assim é como ela é
É uma diaba, é uma santa, é tudo isso que adoro
É um remédio que alivia o coração
É uma santa, é um diaba, calcula tudo o que faz
É um mistério que quebra o seu coração, sem pedir perdão
Ela é dona do meu sangue, dos meus ciúmes
De minha fome, de um desejo
Que não acaba, de uma luz que não se apaga
Se ela quer me alcança, mas não desce do céu
Sozinha sabe que o silêncio sabe mal
E deixa você assim, sem reação assim, sem saber que fazer nem que dizer
E leva-o assim, rendido assim, porque é assim é como ela é
É uma diaba, é uma santa, é tudo isso
Que adoro, é um remédio que alivia o coração
É uma santa, é um diaba, calcula tudo o que faz
É um mistério que quebra o seu coração sem pedir perdão